quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eat Pray Love

Acabo de voltar do cinema. O filme? Eat Pray Love (Comer Rezar Amar). Faz tempo que li o livro e desde que fiquei sabendo do lançamento do filme estava contando os dias para conferir.
Chorei, ri e refleti. Acho que era essa a idéia, não? Depois de um dia que começou mal, foi bom terminá-lo dessa forma, tirando um pouco do peso e da frustração, chorando lágrimas que queriam sair de qualquer forma e esperavam um pretexto mais adequado (afinal, qual a mulher que nunca chorou vendo um filme?). Sem dramas nem comentários.
Me lembrei de quando fiz minha malas e vim pra Dubai, largando tudo que me era referência de segurança e me jogando no desconhecido, na possibilidade. Me lembrei dos cultos de domingo no centro Sai Baba no Rio e de como me fazia tão bem ir lá cantar por uma horinha e como isso me aproximou tanto de pessoas queridas como a tia Célia e minha amiga Mariana. Pensei nas amigas que estão fora do Brasil vivendo experiências que mudarão suas vidas e lhes darão recordações impagáveis. Pensei nas viagens que faço e nas que ainda quero fazer. Me perguntei ao que sou grata e achei várias respostas cabíveis. E o principal de tudo: me inspirei. Sim, porque, para mim, inspiração é fundamental, é a energia que me move e que me enche de vontade de vir aqui passar para as letrinhas tudo isso que fica na caixola.
Acho que todo mundo já passou por algum momento que deu vontade de largar tudo, por alguma situação para a qual não se via saída e nem todos têm como decidir passar um ano inteiro viajando em busca de respostas ou em busca de si mesmo. Mas mesmo quando não dá pra simplesmente sair por aí, vale à pena lembrar do velho clichê que diz que aquilo que você busca está dentro de você. Mesmo que seja necessário um mapa ou uma lupa, a gente acaba achando.