quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fechando ciclos

Um post AZUL para fechar!


Hoje eu abri meu querido blog e pensei: tá na hora de atualizar. Mas peraí, pára tudo! Vamos repensar as coisas: eu já não estou mais do lado de lá do mundo, já não vivo voando pelo mundo, então é hora de fechar este ciclo também virtualmente.


Aí surge a idéia: um novo blog! Porque não? A vida do lado de cá é tão cheia de experiências quanto do lado de lá, então vale a tentativa.


Ainda não pensei muito sobre o blog novo, mas logo logo tratarei de escrever novamente.


Comigo é assim: fase de mudança é geral: mudar de país, os móveis, os planos e tudo que estiver precisando de uma repaginação... huuuum, será que o visual entraria nessa onda de mudanças? Então vida nova, blog novo!


E pode deixar que farei um blog onde as pessoas consigam comentar (ao contrário desse aqui que dá muito problema pros amiguinhos que querem se expressar).


Obrigada a quem me acompanhou pelo mundo! =)


domingo, 26 de junho de 2011

Mudança



10 dias- tempo que se passou desde que cheguei de volta ao Brasil

1 mês- tempo que se passou desde minha última postagem no blog

O motivo? Acho que a primeira frase explica... Arrumar uma mudança não é fácil, quando se trata de uma mudança internacional então, o bicho pega bonito!

Foi um mês que passou mais rápido que qualuqer outro. Era caixa pra cá, mala pra lá e metros e mais metros de plástico-bolha, o melhor amigo de quem está arrumando uma mudança.

Aí despacha o cargo e ufa! É hora de festa. Obaaaa! Só sorrisos?! Não é bem assim... festa de despedida, acaba em lágrimas né.

Durante 2 anos e meio Dubai foi a minha casa, a cidade que me recebeu, onde eu aprendi a lidar com as diferenças, onde eu aprendi a levar vida "de gente grande". E foi lá que eu conheci muita gente. Gente que chegou e foi logo embora, gente com quem perdi contato, gente que ficou. Aaaah aí sim é que as lágrimas insistem em voltar. Eu ganhei uma família. Minha família de Dubai, que fez meus dias ficarem mais fáceis e mais felizes e que com certeza continuará fazendo parte da minha vida, mesmo de longe.

O pior? Dar tchau pro meu amor no aeroporto. Mas isto é assunto proibido!

Agora me encontro do lado de cá do mundo, vivendo ainda um clima de férias e com metade das minhas roupas dentro de malas.

Amanhã começa minha busca por um novo começo. Emprego, estudos, tudo novo. Até o quarto vai ficar novinho em folha. E é assim que deve ser, mudança total de ares, de energia e todas as boas vibrações para dar início a esta nova fase. E que venha o melhor!!!! =)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Cotidiano

Bom dia, meu amor!
Bom dia, meu amor!
Me traga sorrisos que hoje é dia
Não quero lágrimas que inundam o travesseiro.
Vem cá, me dê um abraço
daqueles que calam, daqueles que curam.
O que tem pra comer?
Vamos lá na cozinha
A gente come junto e divide a sobremesa.
Praia ou piscina? Tá muito calor, vamos ao cinema.
Quem vai? Nós dois, não chama mais ninguém
que hoje é dia de eu e você.
Vem cá, quero namorar
Não morde meu nariz, não morde minha orelha.
Vem cá deita aqui...
pega meu livro
quero namorar.
Boa noite, meu amor!
Boa noite, meu amor!

domingo, 15 de maio de 2011

Aventuras em Bali





"Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor." (Nando Reis)

A frase acima é uma verdade absoluta pra nós dois, por isso arrumamos a mala e partimos rumo a Bali- Indonésia.

Sol, praia, piscina e uma semana desligados do mundo. Sem internet, telefone, celular, jornal ou qualquer coisa que pudesse interromper nossa paz.

A jornada pra chegar lá foi longa: dubai-doha-cingapura-bali, um total de 12horas entre vôos e esperas, mas chegamos! E o melhor de tudo: nossa mala e a prancha chegaram também! Ufa!

Primeira sorte: Sra Juliana, você reservou quarto standart, mas infelizmente o hotel está lotado e teremos que te dar um upgrade pra villa. Opa! Começamos bem. Um bungalow pra chamar de nosso.

Kuta Beach- a praia em frente ao nosso hotel era bem sujinha, mas bastava andar 10minutos e a praia já era bem melhor. E lá foi ele com a prancha embaixo do braço pegar onda. A noite em Kuta é a mais, digamos, bombante de Bali. Vários barzinhos, boates e restaurantes e muita, mas mmuita droga. Droga na Indonésia? Pios é. Aparentemente esse lance de epna de morte não assusta a galera que fica ao longo da rua da praia oferecendo "marijuana" e "mussroom"(jeito balinês de dizer mushroom ou cogumelos. Até viagra eles vendem! Aliás, vendedor é uma praga em Bali. Se você for atrás de sossego, isole-se em algum resort e não saia de lá! Qualquer esquina é cheia de barraquinhas e as pessoas vêm atrás dos turistas oferecendo mil e uma coisas. E ai de você que ouse parar pra olhar e não compre nada... eles vão falar até você se convencer de comprar algo (nem que seja pro indivíduo se calar).

O melhor (ou não) meio de transporte em Bali são as motos. Dá pra alugar no meio da rua, sem burocracias. Lá fomos nós pegar uma motoca e o sujeito me demora meia hora pra trazer uma que preste. Esperar meia hora no calor de Bali é algo que tira a maioria das pessoas do sério! Motoca, capacete- hora de explorar. E lá vem o primeiro abraço... fomos parados no primeiro posto de polícia, onde o policial decidiu que a habilitação de Dubai não servia de bosta nenhuma e nos levou pra dentro da cabine, fechou a porta. O que ele queria? Dinheiro, grana, bufunfa! Ele pediu 100 mil na moeda local, mas como pagamos em dólar demos um balão nele, pagmos menos e seguimos viagem. O destino era Nusa Dua, mas não demos conta de chegar lá. Chegamos a Sanur, uma praia bonitinha com vááários resorts, um do lado do outro. Chegar lá não foi moleza, porque, apesar de bem sinalizadas, as ruas de Bali são uma loucura.

No dia seguinte a aventura foi um pouco mais longe: Padang-Padang e Uluatu- duas praias conhecidas pelas altas ondas e campeonatos de surf que rolam por lá. Foi um tal de parar pra perguntar o caminho e volta pra cá, vai pra lá, sobe serra, desce serra e de repente damos de cara com essa vista:



Padang-Padang

Nos restava descobrir como chegar até essa praia. Mais umas idas e vindas e descobrimos uma escadaria que passa por uma gruta e tchã-ran! Chegamos à pequenina Padang-Padang. As ondas não estavam tão grandes neste dia e a praia estava cheia de banhistas. Bom pra mim! Essa foi a praia mais bonita que vimos em Bali e também a menor. Arrisco dizer que ela é menor que a praia Vermelha, no Rio.

Segunda parada: Uluatu. Mais escadaria, macacos correndo de um lado pro outro (eles são assustadores!) e chegamos a um lugar que me lembrou a geografia de uma favela: escadinhas que sobem e descem, casa em topos de pedras, ruelas que não se sabe onde vai dar. Chegamos ao lugar de onde se vê os surfistas, já que as ondas são beeem lá atrás. É lindo! A vista de lá é maravilhosa e só de ver a distância que eles precisam remar pra chegar nas ondas já cresce o respeito por esses surfistas. Detalhe: a distância é tão grande que a lente do fotógrafo que fica lá é mais ou menos igual ao comprimento da minha perna.

Voltamos pro hotel sujinhos, cansados, famintos e com a bunda dolorida de passar o dia inteiro na motoca. Porém, muito felizes!

Fechamos um tour para o dia seguinte: Snorkling, Turtle Island, Spa, Templo de Uluatu e jantar.

O nosso guia parecia que ter passado a noite toda acordado e o motorista arrotou umas 3 vezes dentro do carro como se fosse a coisa mais normal do mundo. E a gente só rindo no banco de trás.

Primeira parada: Nusa Dua. Uma praia só para esportes aquáticos, onde fomos faze snorkling. Na verdade, não vimos muita coisa. Uma estrela-do-mar, um cardumezinho e muitas algas. Ok, tá valendo. De lá, pegamos um barco com fundo de vidro a caminho da Turtle Island e vimos muito mais peixes pelo barco do que no snorkling. Turtle Island é mais ou menos uma miniatura do Projeto Tamar que temos no Brasil. Eu, com minha paixão por tartarugas, fiquei emocionada vendo uma tartaruga verde de 62 anos bem ali do meu lado! Mas como tudo em Bali vira negócio, o tour da ilha funnciona assim: o giua te mostra todas as tartarugas e outros animais que ali vivem e depois diz que você pode ficar ali no restaurante da ilha bebendo e comendo. Eu quis voltar pra ficar olhando as tartarugas e ele chamando pra ir pro restaurantes. "Ou vocês podem pegar o barco de volta." Tá bom né! Entendemos o recado. Voltamos para a praia e fomos fazer Para-Sailing, um pára-quedas já aberto sendo puxado por um barco. Delícia!!!'

Próxima parada: SPA. Conselho: fazer massagem é legal, mas por 2 horas começa a dar vontade de sair correndo. Mais um abraço: o carro enguiçou na saída do Spa e lá ficamos nós, esperando sei lá quanto tempo e rezando pro carro pegar. Pegou! Partiu Templo de Uluatu.

Uluatu é um templo hindu, sem imagens, cheio de árvores e macacos. Um pouco decepcionante para quem, assim como eu, foi lá esperando ver algo parecido com os templos da Tailândia. E os macacos de novo! Esses macacos que vivem lá são meios agressivos e roubam qualquer coisa que esteja na sua cabeça: óculos de sol, boné, o que for. Vimos um macaco roubar os óculos de um turista e deu um trabalhão pra fazer ele devolver. Não tente arrancar nada das mãoes de um macaco balinês. Eles têm dentes afiadíssimos!

Saindo do templo nosso exausto guia não conseguia achar o motorista. E lá vai mais uma meia hora procurando o cara. Esses dois formavam uma bela dupla dinâmica! O jantar era em um restaurante na praia, com direito a um pôr-do-sol pra ninguém botar defeito. Isso se tivéssemos achado nosso motorista a tempo. Chegamos lá depois do pôr-do-sol, mas tava valendo. Frutos do mar, milho grelhado da carrocinha que passava pela praia... até que não foi mal, mas não matou a fome de ninguém. Tivemos o segundo round de jantar no Macarroni Club, que elegemos nosso restaurante favorito em Bali.

Nos últimos dias ficamos por perto do hotel, pegando praia e eu tive a brilhante idéia de tentar aprender a surfar. Como a prancha dele é pequena, obviamente eu não consegui subir nem uma vezinha. E no último dia foi mais sensacional ainda: estávamos no mar, tentando pegar alguma onda quando a maré subiu e não conseguíamos sair. O desespero bateu e aí que lascou tudo! Tivemos que pedir ajuda pra um surfista que me mandou subir na prancha dele e me empurrou dentro de uma onda direto até a areia. Quer saber? Ele me colocou tão direitinho dentro da onda que eu até senti equilíbrio pra tentar ficar em pé. Mas achei que seria abuso...

Hora de dar tchau. E rezar pra entrar no vôo que estava lotado. Conseguimos! Bali-Cingapura-Doha-Dubai. Ufa! Chegamos em casa. Salvos, porém não tão sãos assim.

No vôo de volta conhecemos dois cariocas que dão aula de surf no Arpoador. Peguei o cartão e agora sim aprenderei a surfar de verdade (ou não).

Até hoje me pego falando dessa viagem e dá uma saudadeeee.

Tudo que é bom dura tempo suficiente para se tornar inesquecível. E essas férias ficaram na nossa memória pra sempre!







domingo, 17 de abril de 2011

24 horas em NYC!



Central Park




Museum of Modern Art- MOMA


Depois de passar 2 anos viajando o mundo, a gente começa a achar tudo "normal" e, como todo mundo sabe, "normal" não encanta, não emociona, não inspira. E eu preciso de inspiração!

Às vezes me pego diante de um monumento ou uma cidade que deveria ser incrível, mas simplesmente não é. Tudo vira lugaro-comum.

Mas tudo mudou o dia que pisei em Nova York pela primeira vez.

Fazia tempo que eu queria ir pra Nova York, pois eu precisava confirmar (ou contrariar) o que se diz sobre a cidade. O primeiro pensamento que me veio à cabeça: porque eu só tenho 1 dia pra ficar nesse lugar???

Assim foi meu único dia em NYC:

Cheguei no hotel por volta das 11 da manhã, exausta depois de 14 horas de vôo, mas sem tempo pra tirar aquele cochilo. Então vamo que vamo! Primeira parada: almoço. Aonde? Restaurante brasileiro. "Como assim você vai pra NY comer em restaurante brasileiro?" É, eu não moro no Brasil e a vontade de comer uma coxinha me pegou de jeito. Coxinha, guaraná, arroz, feijão e bife. Ufa! Também não comi mais nada até o vôo da volta.

Segunda parada: Victoria's Secret! Tá aí um lugar que é parada obrigatória para toda brasileira nos EUA. Não há como contestar.

O que mais eu fiz? Andei, andei e andei. Andei pela quinta, sexta e sétima avenidas. Vi o MOMA, o Central Park, o Times Square, a Broadway. Muitas lojas, caras, baratas, famosas e desconhecidas. Ouvi Inglês, Espanhol, Português e sabe-se lá mais o que. Uma confusão de gente de todos os tipos, cores, estilos e formas. Um frio que não cabe ao mês de abril.

Para fechar minhas 24 horas em Nova York, nada mais justo que assistir um musical na Broadway. A escolha foi difícil, mas fiquei com Billy Elliot- o menino inglês filho de um trabalhador de minas na Inglaterra que acaba se apaixonando pelo ballet. Sim, o ballet tinha que estar presente. Foi lindo, emocionante e o maior sentimento era o de querer subir no palco e dançar junto. Deu saudade!

No fim do espetáculo meus olhos já estavam fechando sem minha permissão, era hora de voltar pro hotel e dormir porque na manhã seguinte tinha que voltar pra Dubai. Aaaah que vontade de perder aquele vôo.

Minha impressão disso tudo?

Eu queria morar lá! Não para sempre, mas por um tempo. Conhecer e absorver melhor toda a riqueza cultural que só etsa cidade pode me oferecer. Quero passar tardes inteiras dentro de museus e outras tantas passeando pelo parque. Quero explorar, viver e guardar dentro de mim cada imagem, cada foto poética que a câmera não capturou, cada música que passou pela minha cabeça em determinada esquina.


Ah sim, finalmente comprei um e-reader. Depois de tanta peregrinação, escolhi o Kindle da Amazon. Vamos ver se corresponde às expectativas.


E NY que me espere, pois eu ainda volto lá. Se não pra morar um tempo, para umas boas férias. =)









quarta-feira, 13 de abril de 2011

Luto!


Uma parada das viagens para comentar algo muito mais importante que qualquer acontecimento particular. O post de hoje será digitado empreto, ao contrário do costumeiro verde que eu gosto de usar aqui.

Desde o dia que vi a notícia sobre a "chacina de Realengo", o trecho de uma música não me sai da cabeça e foi a partir daí que veio a vontade de falar sobre isso no blog.

"Pessoas inocentes que não tem ada a ver, estão perdendo hoje o seu direito de viver." Tive que dar um google pra lembrar de qual música se tratava esta frase e dei de cara com o título de um funk carioca bem conhecido "Eu só quero é ser feliz".

Ser feliz, é realmente só o que queremos?

Um dia o sujeito acorda pega uma arma e entra atirando em um escola. Mata 13 crianças, fere algumas outras. E aí? Vai me dizer que ele queria somente ser feliz? Sei que nessa história entram diversos fatores psicológicos e sociais, mas o que marcou mesmo este episódio foi a carta deixada pelo sujeito.

Fanatismo nunca levou nem nunca levará ninguém a lugar nenhum. Bom, levou esse aí pro cemitério... não sou contra nenhuma religião, crença ou como quiser chamar, mas sou contra sim as interpretações distorcidas da "Palavra de Deus". Será que é isso que ele quer? Que matemos uns aos outros? Então até que ponto a fé se confunde com fanatismo e seguir a palavra de Deus não se confunde com a sua própria interpretação dela?

Não dá pra enteder o porquê, mas espero que ninguém siga o exemplo infeliz deste cidadão.

É numa hora dessas que me faz temer o mundo que meus futuros filhos encontrarão...

Hoje faz uma semana que 13 famílias choram a perda de suas crianças. E este choro não seca, não acaba, apenas aprende-se a viver com ele.

Não há o que a polícia possa fazer para evitar crimes como esse, mas, filha de psicóloga que sou, não posso deixar de pensar se não seria a hora de o governo brasileiro começar a repensar a inclusão de tratamentos psiquiátricos na saúde pública.


De luto!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Março- parte I


Templo budista em Osaka
A gente costuma dizer no Brasil que o ano novo só começa depois do carnaval. Será?
Se isso é fato ou crendice popular não sei. Só sei que depois do carnaval, meu ano ficou um pouco mais, digamos, novo. Sim, eu gosto mesmo é de novidade e se não fosse assim, não teria vindo parar do lado de lá do mundo.
No começo de março nós acompanhamos o terremoto seguido de tsunami no Japão. Pois é, eu estava lá! Não exatamente na região atingida,mas estava em Osaka- Japão. deixe-me explicar: agora que se aproxima a hora de dar tchau a Dubai, meu objetivo éconhecer os destinos que ainda não fui e depois de algumas horinhas no querido swap shop, consegui trocar meu vôo por Osaka e lá fui eu feliz da vida planejando conhecer os templos budistas de kyoto. Foi aí que eu me enganei... Após uma hora de atraso para pousar, finalmente chegamos em Osaka e a triste notícia do tsunami nos pegaram de surpresa. Ainda bem estávamos bem longe, mas a preocupação das meninas japonesas com suas famílias eamigos deixou todos nós com um ó na garganta e acompanhar as notícias pela CNN só aumentava a ansiedade de todos.
Passado o susto (kind of) pude conhecer um pouco, bem pouco de Osaka e até achei um templo budista pelo caminho. Desistimos da idéia de ir a Kyoto, já que não dava pra confiar nos trens, afinal, calamidade é calamidade e a ninguém sabia o que podia acontecer nas próximas 24 horas.
Paguei 100dhs por 2 minutos de ligação para o Brasil porque minha família já sabia da tragédia, mas não sabia em que parte do Japão eu estava. Confesso que, mesmo estando longe, bateu um medinho e aquela sensação de mais uma vez estar sozinha em um quarto de hotel, longe de todos os possíveis lugares que eu chamaria de "casa".
Mesmo não sendo meu país ou meu povo, doeu o coração ver tanta destruição.
Depois do Japão, dias de folga e mais uma novidade: esqui. Resolvi encarar o medo de frente e aproveitar para ir ao famoso Ski Dubai pela primeira vez. Por ser uma estação de esqui fechada, dentro de um shopping, é tudo bem organizado. Ao chegar lá eles perguntam se é primeira vez ou se você já esquiou antes. Assim como eu, você deve ter pensado: aaah, é só dizer que sabe, chega lá e se vira. Certo? Errado! Se você arricar mentir e chegar lá em cima e começar a sessão "estabaco" vem um staff e pede pra você sair e ir numa aula, pra não ficar atrapalhando. Como eu já tava com um pequeno medinho, fui direto para a Discovery Lesson, na qual eles te ensinam o básico do básico. Vamos lá: primeiro um pé só no esqui, dá uns pulinhos, escorregar pra trás e pra frente, agora o outro pé, repete tudo... até finalmente a hora que todos esperavam: descer a montanha. Quer dizer, parte dela. "Feench fries to run, pizza to stop." Seria uma forma fácil de lembrar que pra ganahr velocidade, basta deixar seus esquis paralelos como duas batatas fritas e para freiar, una as pontas dianteiras e abra as traseiras, como uma fatia de pizza.
E lá vai a Jú, descendo lindamente na neve... Concluí minha primeira aula sem nenhum tombo e confesso, sem grandes dificuldades. Agora preciso de mais duas aulas para poder ir pra pista principal e descer sozinha. Mas não posso esperar muito tempo, senão esqueço e preciso começar tuuudo de novo.
Atualizarei meu progresso aqui. Aguardem! =)
E para os brasileiros de plantão: Feliz Ano Novo!!!


Eu e Ricardinho no Ski Dubai

sábado, 5 de março de 2011

Fogo?! Só um susto!

A gente tinha chegado da academia e, enquanto eu fazia o almoço, ele se arrumava pro vôo. Tudo dentro da normalidade até aí. Só até aí! Eis que o namorado resolve me chamar pra pedir alguma coisa no exato momento em que eu (lembrem: pouco estabanada) tirava uma travessa do forno. Resultado mais óbvio: uma queimadura no meu braço. Dói, arde e em Dubai não há jeito de sair água fria da torneira. Parou por aí? Não! De repente dispara o alarme de incêndio do prédio. E continua. Continua. E continua até eu ser mandada na missão de descer 10 andares de escada pra ver do que se tratava, mas como não poderia ser diferente, esqueci o celular no apartamento e o namorado esperando notícias. Chego lá embaixo e descubro que se tratava de um teste anual, tive que assinar uma lista e ficar esperando lá com o resto dos (poucos) moradores que evacuaram o prédio. Depois de uns 5 minutos sem notícia, ele resolveu descer (dessa vez com os celulares!) e se juntar ao bolo rezando pra aquilo demorar mais uma meia hora e ele perder o vôo sem problemas.
O mais interessante dessa história toda é a falta de noção das pessoas: nós mesmos demoramos um tempão para resolver descer, imaginando que não deveria ser nada sério. Vi gente descer com cigarro aceso, garrafa de cerveja - alooou, e se fosse incêndio mesmo?? Mas palmas para a menina que desceu descalça, vestida metade de uniforme, metade roupa normal e com seu gatinho debaixo do braço. Essa sim levou a sério!
Conclusão disso: nosso almoço esfriou, o namorado não perdeu o vôo e se o fogo tivesse correndo solto pelo prédio, só a menina com seu gatinho estariam vivos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

É carnaval

"A mesma máscara negra que esconde teu rosto, eu quero matar a saudade.
Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval!"
Tem gente que foge pra bem longe quando chega essa época do ano. Tem gente que só porque mora longe, passa a inventar que gosta de tudo que vem do Brasil. Tem gente que sente genuínas saudades de sua terrinha amada. Seja qual foro seu caso, não há como negar: o carnaval é brasileiro e todo brasileiro é carnaval!
Eu, como boa carioca, não nego que gosto (e muito!) desair às ruas disposta a andar debaixo daquele solaço de 40 graus, feliz da vida seguindo o bloco que passa ali pertinho do mar, pra logo mais tarde me juntar a outro, e mis outro e por aí vai. Não tem cansaço, sono ou fome que impeça de continuar até o fim da semana pulando de bloco em bloco.
Meu últim0 carnaval no Rio foi o de 2008 e a única coisa que me recordo é que não parava de chover e que eu mal consegui ir a 1 único mísero bloquinho. Em 2009, meu primeiro carnaval longe de casa, lá fui eu pra Dusseldorf- Alemanha pensando em como todos os meus amigos estavam se divertindo láno Brasil e eu indo pra gelada Alemanha. Eis minha surpresa: ao chegar no centro de Dusseldorf, vejo pessoas de todas as idades com as mais criativas fantasias, tomando cerveja, cantando e dançando pelas ruas, várias tendas tocando música alemã. Opa! Peraí, se tirar o frio e colocar um solzão de rachar, tira a música alemã e põe um samba, isso é carnaval!!! E assim foi meu primeiro carnaval estrangeiro, e foi muito bom.
Esta semana, começa oficialmente ocarnaval 2011 e, graças ao Facebook, parece que os blocos de rua estão mais populares do que nunca, reunindo milhares de pessoas com um objetivo comum: diversão! Eu aqui, do lado de lá do mundo, sem nenhuma faísca de carnaval por perto...
Só me resta então acompanhar as notícias, contar quantos "mijões" foram presos e desejar profundamente que no próximo ano eu possa estar lá.



sábado, 12 de fevereiro de 2011

Amigas pelo mundo

Amigo, amigo, amigo. Procurei a etimologia, mas sem paciência com a lentidão da internet, fico com a primeira que achei. Do latim, amicus, radical ama- verbo amar. Pronto Amigo é amor!
Eu tirei a sorte grande com os amigos que fiz ao longo dos anos, porém sorte maior foi poder encontrar, em tão pouco tempo, amigos que não via há muito. Primeiro todos que revi na viagem ao Rio em janeiro e agora a melhor surpresa de fevereiro: encontrar a Fe e a Helena na Holanda.
Essa vida de voadora tem realmente seus prós. A gente aprende a tirar proveito das poucas horas que tem pra conhecer uma cidade, do pouco tempo que tem pra quase tudo. E assim eu fiz na minha passagem super rápida pela Holanda.
Mal cheguei no hotel e já saí correndo pra pegar o primeiro trem pra Delft... Encontrar a Fê me esperando na estação mais uma vez fez meu coração pular de alegria! Depois de uma hora foi a vez da Helena chegar e pronto: a festa estava completa. Pizza, cervejinha no pub, muito, muito papo e pra fechar a noite a gente dormiu na casa da Fezica.
Encontrar os amigos pelo mundo renova as energias, trás uma sensação de "casa" e uma alegria inexplicável.
Agora a Helena já voltou para o Brasil após 6 meses de intercâmbio em Portugal, a Fê continua em Delft trabalhando em sua tese de mestrado e eu continuo dando voltas e mais voltas no mundo. Mas naquela sexta-feira, estas 3 vidas completamente diferentes acertaram seus ponteiro para passar algumas horinhas juntas. É incrível as fronteiras que a amizade é capaz de atravessar.
Mas depois vem a saudade... essa já não larga mais do meu pé!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Crise Vocacional


O que você quer ser quando crescer?

Atriz, médico, bailarina, astronauta, bombeiro, músico, engenheiro, desenhista, repórter,juíz, jogador de futebol, igual à mamãe, igual ao papai. São tantas as respostas, tantos os sonhos que vamos crescendo e as idéias vão mudando. Descobrimos profissões antes desconhecidas do nosso universo infantil. Desconstruímos modelos, construímos ideais e a pergunta continua pairando no ar: o que você quer ser quando crescer?
Dinheiro, realização, sucesso, qualidade de vida, tudo isso pesa na decisão que vem cedo, demasiadamente cedo.
Aos 5 tudo é brincadeira. Aos 10 sonhamos alto. Aos 15 começamos a nos preocupar. Aos 20 já devemos ter decidido. Opa! Peraí! Aos 20?? E eu aqui aos 25, como fico?
Então vou parar de escrever na primeira pessoa do plural e passar para o singular. Sim, eu Juliana Lessa.
Aos 5 eu nem me lembro que resposta eu dava à esta pergunta. Aos 10 fui fazer ballet, mas nunca tive a pretenção de ser profissional. Aos 12 fui fazer curso de teatro e tv, queria ser atriz. Aos 15 voltei para a dança, pensei em dar aula ou seguir na linha do conteporâneo. Aos 17 eu olhava as listas de cursos da universidades e não conseguia ver minha cara em nenhum deles. Desde os 13 escrevia poesia, o que não me qualificava para jornalista ou escritora. Aos 18 fui fazer cursinho, decidida a entrar para Produção Cultural, mas eram só 25 vagas. Aos 19 comecei Comunicação e fugi com medo do mercado. Aos 20 fui para o Turismo (esse sim deveria me dar medo do mercado!) e aos 21, enquanto cursava Turismo fui fazer curso de Comissária, aeromoça ou seja lá que nome queira dar.
Aqui estou eu, aos 25: Turismóloga por formação, Comissária de Vôo por profissão e perdida por vocação. Vir voar do outro lado do mundo foi bom, serviu de muito aprendizado cultural, emocional e pessoal. Profissional, deixou a desejar. Agora é hora de dar um novo começo a essa história de profissão, um começo definitivo (se é que existe tal coisa) ou pelo menos aquele que será o acerto por muitos anos.
Cá estou aos 25 anos de idade, ouvindo incensantemente aquela velha idagação:
O que você quer ser quando crescer?
Eu cresci! E agora?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Férias

Depois de um semi-abandono do blog, volto meio sem inspiração, meio sem saber o que escrever, mas com a determinação de não deixar isso aqui às moscas (mais ainda!).
2011 começou num ritmo frenético estudando pra renovação da licença de vôo, logo depois férias (o que não significa descanso). Ok, falaremos sobre as férias então.
15 horas de vôo, 2 hroas de espera, 1:30 de ônibus e mais meia de carro, chegamos! Santo Antônio de Posse. Onde? Interior de SP, perto de Campinas, cidade natal do namorado.
Cidade pequena é assim: você tem conta na padaria, dá oi pra todo mundo na rua, conhece o dono da farmácia, sabe quem mora em cada casa, não tem tanta fumaça, tanto barulho. Sossego. Essa é a palavra-chave. Eu? Adorei! Fui super bem recebida, andei de moto em estrada de terra, visitei fazenda e comi churrasco. Foi muito bom! Dois dias depois: Rio de Janeiro, mas como nada é fácil nessa vida, chego ao aeroporto e descubro que meu vôo foi cancelado. Não tava atrasado não, foi cancelado mesmo e o próximo só em 4 horas. O que eu vou fazer num aeroporto pequeno durante 4 horas sozinha? Internet me salvou! Ok, agora sim: Rio aqui vou eu!
Em janeiro o Rio não é quente, é filial do inferno (só no sentido do calor tá?!). Depois de 7 meses sem ir pra casa, eu tava morrendo de saudades. Pais, irmãos, avós e amigos, queria abraçar todo mundo ao mesmo tempo.
Praia já no dia seguinte, precisava lavar a alma e pelo menos olhar o mar, que estava gelado demais para merecer um mergulho. Logo depois o namorado chega ao Rio pela primeira vez e, é claro, tivemos um dia turistando pela cidade: Cristo Redentor, Pão de Açúcar e Urca.
Festa de aniversário, domingo de sol na praia com direito a mergulho no mar- finalmente e ele já foi embora. Dois dias depois eu também fui. E a vontade? A gente queria mais tempo pra curtir o verão, a vida ao ar livre, sem ar-condicionado o dia todo, com janelas que abrem, sem pele ressecada e com noites de sono normais. O Rio ganhou mais um fã, e a família aprova.
Chegar aqui e encarar um daqueles vôos bem escrotos não foi uma recepção muito motivadora, mas vamos que vamos. E o que posso dizer? Rio, nos vemos em breve! =)



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Águas de Janeiro


Nem todo post é feliz. E hoje, mesmo com motivos para comemorar, não posso vir aqui escrever sobre outra coisa que não seja a tragédia que assola o meu Estado.
Como já disse outras vezes, aqui em Dubai é díficil estar 100% ligado nas notícias do Brasil, mas eu faço o possível. E mais uma vez me assustei. Não por causa de crime, bandidos ou violência, mas por causa da natureza.
Todo ano, o verão é marcado por chuvas fortes que trazem prejuízos, mortes e muita destruição. Mas nada se compara a 2011. As chuvas em Nova Friburgo ultrapassaram médias históricas. Até agora foram registradas 130 mortes em Teresópolis, 107 em Friburgo e 34 e Petrópolis.
Um grande desafio para os novos governos que tomaram posse este ano. O Governo Federal liberou R$780 milhões para municípos afetados pelas chuvas, mas aparentemente o dinheiro ainda não chegou. Vamos torcer para que chegue logo!
Além de esperar, vamos ajudar! Eu, aqui de longe, ajudo como posso: divulgando aqui meios de ajudar quem precisa. Se não puder ajudar, pelo menos divulgue.
Mas antes só uma reflexão: precisa esperar o ano inteiro para lidar com uma situação que sempre chega em janeiro?
AJUDA:
- Doação de sangue- o HEMORIO precisa abastecer a Região Serrana com 300 bolsas de sangue. Tel. 08002820708
-Doação de alimentos não-perecíveis, água, roupas e colchonetes nas seguintes unidades da Guarda Municipal:
* Centro- Centro Administrativo São Sebastião (Sede da Prefeitura, Rua Alfonso Cavalcanti, 455- Cidade Nova)
* São Cristóvão- Na sede da Guarda (Av Pedro II, 111)
* Barra da Tijuca- 4á Inspetoria (Av Ayrton Senna, 2001)
* Botafogo- BAse operacional da GM-Rio (Rua Bambina, 37)
* 8á Inspetoria (Rua Conde de Bonfim, 267)
-ESPM (Rua do Rosário, 50- 2ó andar) das 8h às 22h
-Linha Amarela (Central do passe- expresso sentido Barra) seg a sex das 9 às 20h
-Doação de roupas, brinquedos, fraldas descartáveis, produtos de limpeza e higiene pessoal, roupa de cama e banho- Qualquer loja do MC Donald`s. NÃO ACEITA ALIMENTOS!

Vamos fazer a nossa parte, por que um dia pode ser que um de nós precise.
DIVULGUEM!!!!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Diálogo entre eu e eu mesma


-Lá vem ela...
-Ela quem?
-Ansiedade. Conhece?
-Conheço muito bem! Mas porque?
-A minha vem por tudo e por nada. Pelo bom e pelo ruim.
-Mas ansiedade não é sempre ruim?
- Não, não. Vou te explicar: muita gente confunde ansiedade com angústia. Angústia é sempre ruim, aquela sensação de que tem 1000 tijolos em cima do seu peito, impedindo você de respirar.
-Aaah, tá. E a ansiedade?
-A ansiedade vem quando queremos que o tempo passe logo. Ou pra acabar logo um momento ruim (ou simplesmente não tão agradável) ou então, para que chegue logo algo bom que está pra acontecer. Entendeu?
-Entendi.
-Nós somos ansiosas?
-Sempre e muito!
- E qual o motivo da ansiedade desta vez?
-São dois motivos. Um pra passar logo uma coisa desagradável. O outro pra chegar chegar logo uma coisa muito boa.
-Obaaaa! E o que seria essa coisa boa?
-Abraçar muita gente querida e sentir tanto amor quanto se possa imaginar.
-Então eu acho que entendi. Ansiedade é bom.
-Por quê?
- Porque quando ela passa, fica o sorriso e a realização!



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Crisma


Uma parte da galera e mais novos agregados



Camila, Eu e Carol

Hoje acordei e lembrei, sabe lá porque, do ano que fiz Crisma. Sim, isso foi há exatos 10 anos atrás, mas me lembro com clareza daquele ano. 2001 começou e decidimos ir à missa agradecer pela Gi, minha vizinha e amiga, que tinha passado no vestibular. Eis que no fim da missa, o padre falou sobre o curso de Crisma que iria começar e lá fomos nós. Naquele dia éramos uns 5, mas na própria segunda-feira já éramos 10. Admito que nossas motivações eram muito mais um desculpa para passar a tarde de domingo juntos do que religiosas, mas Deus abençõa as amizades, certo?
Aquele sim foi um ano especial. Só mesmo quem estava lá pra lembrar como era bom poder estar com 10 dos seus melhores amigos todo santo domingo. É claro que a gente não fez bagunça o tempo todo, mas quase e isso nos rendeu o simpático apelido de "galerinha do mal" que foi a forma mais carinhosa que nossos dirigentes acharam pra identificar nós 10 de uma vez.
Naquele salão eu ri, chorei, cantei, dancei, dividi meus problemas, ajudei tantos outros e abracei muitas pessoas, mas o principal foi fortalecer amizades que duram até hoje e fazer novas que também ficaram pra sempre.
Se me lembro de algum ensinamento do curso? Quase nada (foi mal aí pela sinceridade!). Mas acho que no fim das contas o propósito final foi atingido. Quer um exemplo? Na hora de escolher os padrinhos, escolhemos uns aos outros e o que era uma fila dupla, se tornou fila única.
Ao longo do ano tivemos dois retiros que foram fim-de-semanas divertidíssimos e com direito a muita música e declarações de amor entre nós no muralzinho de recados.
Confesso que demos trabalho aos dirigentes, mas tenho certeza que eles gostavam muito da gente (tá aí o Doug que ficou meu amigo até hoje) apesar de eu saber que não facilitamos muito o trabalho deles.
Tivemos duas festas da Crisma: uma no final do retiro para nossos pais se conhecerem e outra no dia da Crisma pra comemorar com o resto dos nossos amigos.
Não sei se eles guardam esse ano de forma tão especial quanto eu, mas com certeza cada um deles tem um carinho ao falar daquela época e, mais importante que tudo: dez anos depois, uns mudaram de cidade ou país, outros casaram, alguns se perderam no meio do caminho, mas a maioria de nós continua firme e forte e são aqueles amigos que levaremos pra toda a vida.
Gi, Carol, Camila, Marcelo, Rapha, Rapha Ricardo, Be, Silvia, Pedrinho e Eu. Essa foi a galerinha do mal!
Helena entrou de lambuja e ficou.
Dani e Babi ficaram de fora da crisma pela idade, mas sempre participaram ativamente dos nossos encontros daquele ano.
Obrigada Deus, por nos ter unido na amizade!
PS. Não tenho foto dessa época no computador novo...