quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Crisma


Uma parte da galera e mais novos agregados



Camila, Eu e Carol

Hoje acordei e lembrei, sabe lá porque, do ano que fiz Crisma. Sim, isso foi há exatos 10 anos atrás, mas me lembro com clareza daquele ano. 2001 começou e decidimos ir à missa agradecer pela Gi, minha vizinha e amiga, que tinha passado no vestibular. Eis que no fim da missa, o padre falou sobre o curso de Crisma que iria começar e lá fomos nós. Naquele dia éramos uns 5, mas na própria segunda-feira já éramos 10. Admito que nossas motivações eram muito mais um desculpa para passar a tarde de domingo juntos do que religiosas, mas Deus abençõa as amizades, certo?
Aquele sim foi um ano especial. Só mesmo quem estava lá pra lembrar como era bom poder estar com 10 dos seus melhores amigos todo santo domingo. É claro que a gente não fez bagunça o tempo todo, mas quase e isso nos rendeu o simpático apelido de "galerinha do mal" que foi a forma mais carinhosa que nossos dirigentes acharam pra identificar nós 10 de uma vez.
Naquele salão eu ri, chorei, cantei, dancei, dividi meus problemas, ajudei tantos outros e abracei muitas pessoas, mas o principal foi fortalecer amizades que duram até hoje e fazer novas que também ficaram pra sempre.
Se me lembro de algum ensinamento do curso? Quase nada (foi mal aí pela sinceridade!). Mas acho que no fim das contas o propósito final foi atingido. Quer um exemplo? Na hora de escolher os padrinhos, escolhemos uns aos outros e o que era uma fila dupla, se tornou fila única.
Ao longo do ano tivemos dois retiros que foram fim-de-semanas divertidíssimos e com direito a muita música e declarações de amor entre nós no muralzinho de recados.
Confesso que demos trabalho aos dirigentes, mas tenho certeza que eles gostavam muito da gente (tá aí o Doug que ficou meu amigo até hoje) apesar de eu saber que não facilitamos muito o trabalho deles.
Tivemos duas festas da Crisma: uma no final do retiro para nossos pais se conhecerem e outra no dia da Crisma pra comemorar com o resto dos nossos amigos.
Não sei se eles guardam esse ano de forma tão especial quanto eu, mas com certeza cada um deles tem um carinho ao falar daquela época e, mais importante que tudo: dez anos depois, uns mudaram de cidade ou país, outros casaram, alguns se perderam no meio do caminho, mas a maioria de nós continua firme e forte e são aqueles amigos que levaremos pra toda a vida.
Gi, Carol, Camila, Marcelo, Rapha, Rapha Ricardo, Be, Silvia, Pedrinho e Eu. Essa foi a galerinha do mal!
Helena entrou de lambuja e ficou.
Dani e Babi ficaram de fora da crisma pela idade, mas sempre participaram ativamente dos nossos encontros daquele ano.
Obrigada Deus, por nos ter unido na amizade!
PS. Não tenho foto dessa época no computador novo...

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