quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Quando desistir é melhor que persistir


Dezembro é o mês das reflexões, dos balanços e de olhar pra tudo que aconteceu no ano que está acabando. Por isso bateu uma vontade de falar sobre o que me fez desistir da minha lista de 30 coisas antes dos 30. 

Há uns 3 meses atrás eu escrevi aqui sobre uma tal lista de 30 coisas para fazer antes dos 30. Eu já queria fazer algo desse tipo há um tempo e vi alguns exemplos aí pelas internetes e achei que seria super legal e tal. Daí que eu não sou geminiana, mas mudei de ideia. 
Explico: eu sempre tive mania de fazer listas, mas sempre tive o hábito de esquecê-las na mesma velocidade. Não é falta de vontade ou desânimo, é falta de organização mesmo! 
Todo dia eu olhava pra lista, olhava pra janela, via o dia lindo que fazia lá fora e ficava me martirizando por não poder aproveitar aquele momento riscando itens da minha lista, afinal, eu estava dentro do escritório trabalhando. Aí que foram muitos dias refazendo a lista e tentando adaptá-la de forma que se tornasse algo possível de realizar. 
Isso foi rolando, eu consegui riscar alguns itens, mas no fundo a frustração de perceber que não ia conseguir fazer tudo que estava na lista era maior do que a felicidade de riscar um item. Foi aí que piscou uma luzinha vermelha: opa! Isso não tá certo!

Então um belo dia eu falei: foda-se! Sim, foram essas as minhas palavras. Ah, então eu sou uma loser porque desisti de um projeto faltando mais de 1 mês pra minha deadline? Então eu tô dizendo que todo mundo tem mais é que desistir dos seus sonhos? Não, péra! 

Como pessoa ansiosa que sou e como exagerada que sou mais ainda, eu fiz uma lista com itens que eu já sabia desde sempre que não teria tempo/dinheiro para realizar. Coisas complexas como voltar a dirigir, caras como voar de balão e que exigem planejamento (e companhia) como acampar são exemplos de coisas que eu quero muito fazer, mas que não seriam possíveis de realizar neste curto tempo. Então a ansiedade de querer fazer tudo da minha preciosa lista tava me fazendo parar de prestar atenção nas coisas que realmente estavam acontecendo na minha vida. Foi aí que eu reparei que essa parada não estava funcionando pra mim. E isso me levou a uma reflexão muito legal sobre como a gente acaba se deixando levar por coisas que no fundo não funcionam para nós. Fazer uma lista que não estava me deixando feliz pra que? Só pra postar umas fotos bonitas nas redes sociais? Não né?! 

Eu acho que a gente tem que tentar coisas novas sempre, que temos que persistir e correr atrás daquilo que nos faz feliz, mas temos também que perceber quando um projeto deixa de ser um sonho e se torna um fardo. Quando é hora de dar um passo para trás e observar as coisas de uma perspectiva diferente e foi isso que eu fiz. 

Eu realmente fiz aquela lista com o coração e eu sei que um dia ainda vou realizar cada uma dessas coisinhas, mas tudo em seu tempo, sem pressa, sem correria. Afinal, eu não pretendo morrer aos 30! 
Por outro lado, nesses últimos meses eu fiz coisas muito legais, que me tomaram bastante tempo, mas que me deixaram muito feliz! Algumas eram, inclusive, itens da lista de 30 coisas antes dos 30, outras não. 

O que eu quero dizer com isso tudo? Ter planos e metas é importante sim, mas muito mais importante que isso é dar valor ao agora ao que está acontecendo na sua vida neste exato momento, pois é a única coisa que realmente temos: o momento presente. 




quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Desafio 30 antes dos 30

Envelhecer é uma questão de perspectiva, tudo depende do ponto de vista. Se pensarmos do ponto de vista da Terra (sim, o planeta) eu tenho 29 anos, porém, para Saturno (aquele dos anéis que a Rita Lee falou que roubaria por você) acabei de completar 1 ano ou melhor, uma volta em torno do Sol. Partiu Saturno?

Nem pareço ter 29 vai!

Apesar de eu ter esta cara de 23 anos (é o que dizem por aí), os 30 estão chegando e sei que muita gente entra em parafuso com isso e começa aquele papo de "eu achava que com 30 anos já estaria casada, com 2 filhos, rica e morando numa mansão". Pois é, não rolou. Vamos todos culpar o maldito que inventou aquela brincadeirinha de papel que dizia com quantos anos você ia casar e quantos filhos teria, entre outras previsões tão sem sentido quanto as loucuras do Silvio Santos. 


Então, em vez de sentar a bunda no sofá e ficar me lamuriando sobre como eu não consegui fazer as coisas que queria ter feito, decidi fazer uma lista de 30 coisas que eu quero fazer antes dos 30 anos e por em prática este projeto. ÊÊÊÊ!!!! E como esse projeto tem como foco evitar frustrações (já basta eu chegar aos 30 sem ter casado com o Adam Levine, né?), fiz uma lista de coisas que são possíveis de serem realizadas nesse curto espaço de tempo que me separa de me tornar uma mulher balzaquiana. 
Portanto, não esperem coisas como conhecer 7 países diferentes, ir à Disney (ou qualquer outra coisa que dependa do dólar!), comprar um carro ou qualquer outra coisa do tipo. Minha lista é bem mais simples e inclui coisas que eu nunca fiz por:

a) Falta de tempo
b) Falta de coragem
c) Falta de dinheiro
d) Falta de oportunidade/planejamento
e) Falta de vergonha na cara ( a maioria delas, no caso)

Não vou divulgar minha lista, mas vou contar aqui minhas aventuras e desventuras para tentar realizar todos os 30 itens nesses 141 dias que faltam para o meu aniversário (sim, eu contei!). Parece muito, mas não é! Vamos lembrar que a moça aqui trabalha em horário comercial, o que limita meu tempo para muitas coisas e que eu sofro de um problema chamado: morro de sono. Sim, eu não consigo varar a madrugada fazendo coisas quando preciso acordar as 6:15 da manhã pra trabalhar. 

Tá, mas qual é o objetivo disso? Além de eu ser maníaca por listas, acho que esta é uma forma de me forçar a parar de enrolar e fazer coisas que eu realmente queira/precise fazer. E, é claro, a realização de chegar no dia 29 de janeiro e falar: CONSEGUIIII!!!!!!

Tem que rolar uma dancinha comemorativa, óbvio!


Ainda estou pensando se vou fazer vídeos, até porque não sei editar e eu morro de vergoha. Mas dá pra acompanhar aqui no blog e por essas redes sociais aqui ó:

Snapchat: lessa.ju
Instagram; jubslessa
Twitter: lessaju

Garanto que vou tirar muitas fotos para registrar esse desafio que com certeza vai ser muito divertido! 

Wish me luck!!

sábado, 22 de agosto de 2015

Primeira Receita: docinho de Quick!

O post de hoje é novidade aqui no blog, mas quem me conhece na vida real sabe que cozinhar é algo muito importante na minha vida e eu AMO fazer doces e AMO mais ainda quando é uma receita que a minha vó me ensinou. 
Essa receita é muito especial para mim, pois foi o primeiro brigadeiro pelo qual me apaixonei na vida! Pois é, quando eu era criança não curtia muito as coisas de chocolate, tirando o Nescau que era a base da minha alimentação (mas isso é história pra outro post...). Minha vó fazia esse docinho nas festas e eu gostava tanto que no meu aniversário de 6 anos pedi pra ela fazer meu bolo de Quick de morango e não é que ela fez?! 

Mas vamos ao que interessa? A receita do docinho de Quick (ou brigadeiro gourmet de morango com coco!).

Ingredientes: 

- 1 lata ou caixinha de leite condensado (395g)
- 4 colheres (sopa) de Quick de morango (daquelas colheres bem cheias)
- Aproximadamente 50g de coco ralado 
- 1 colher (chá) de manteiga (vale margarina, tá? não vamos gourmetizar receita de vó!)

Para decorar:
- Açúcar cristal
- Cerejas em calda (daquelas que dizem por aí serem feitas de mamão ou chuchu)
- Forminhas da sua cor preferida

Modo de preparo:

Em uma panela junte todos os ingredientes e misture bem (fica uma mistura bem rosa que dá vontade de apertaaaar!). Leve ao fogo médio mexendo sempre pegando todo o fundo da panela para evitar que grude até soltar do fundo da panela. Mas aí você pergunta: como eu vou saber se já tá bom? Eu te entendo, pois a minha vida foi baseada em errar o ponto do brigadeiro. Esse eu até acho mais fácil, sei lá, talvez por causa do coco ralado que dá uma consistência diferente do brigadeiro normal. 

Olha a dica: Arraste a colher de pau ou a espátula que você estiver usando pra mexer e se a mistura não voltar para aquele espaço imediatamente, já está bom. Caso contrário, continue cozinhando e fazendo esse teste.


Não consegui filmar na hora do ponto exato, mas um minuto depois eu apaguei o fogo. (reparem que o doce não voltou imediatamente pro lugar)

Assim que chegar ao ponto, apague o fogo e transfira o doce para um prato fundo ou um refratário de vidro (refra-quem?) e deixe esfriar. Se você estiver com muita pressa, cubra com plástico filme e leve à geladeira.
Quando estiver frio é hora de enrolar!
Em um prato fundo coloque açúcar cristal. Separe as cerejas da calda e corte em pedaços menores para decorar os docinhos sem ficar muito bruto (essa parte é opcional, fica muito bom sem cereja também). Por último já deixe as forminhas abertas, já que não queremos melecar tudo com nossas mãozinhas sujas de doce!

Para quem nunca enrolou brigadeiro na vida:

Separe duas colheres de chá para te ajudar a pegar o doce do prato. Unte as mãos com manteiga ou margarina e é só pegar uma colher de chá do doce e enrolar bolinhas. Preste atenção no tamanho das suas forminhas e faça as bolinhas de acordo para não sumirem nem ficarem grandes demais. 
Passe no açúcar cristal, coloque na forminha e decore (ou não) com um pedacinho de cereja.


Nesse caso eu não usei forminhas nem cerejas. Shame on me!


Coma no trash day/ cheat day da sua dieta e seja feliz!

* Como esse docinho fica bem rosa, é ótimo para dar um contraste com os outros doces na decoração da mesa! 

Essa é a receita do jeitinho que minha vó fazia, mas se você quiser, pode inventar na decoração e usar outro tipo de confeito.
Façam a receita e postem no Instagram com a #whataboutju porque eu vou amar ver! 

Gostaram? Deixem aqui nos comentários o que vocês acharam dessa receita. 

E sejam felizes comendo esse docinho maravilhoso!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Desabafo sobre o direito de usar pijamas

Tristeza é começar a escrever um post que tá indo super bem e lá pelo terceiro parágrafo você esbarra num botão e perder tudo. Not cool!

Em uma tentativa de pôr um pouco de ordem aqui em casa (somos 5 adultos dividindo o mesmo apê!), comprei um livro sobre organização e como eu sou muito antenada e só fico sabendo das coisas depois de todo mundo, óbvio que eu nem sabia que se tratava de um best-seller.
Segundo a mocinha que escreveu o livro, ela tem um método infalível para manter sua casa arrumada para sempre. Para sempre? Como eu não acredito em plano infalíveis, pois cresci vendo o Cebolinha apanhar muito da Mônica, eu não acreditei no que aquela moça me prometia, mas resolvi dar uma chance. A ideia era pegar algumas dicas de organização que eu conseguisse aplicar na minha vida, sem me tornar uma neurótica compulsiva por arrumação em com TOC em diferentes níveis (sabemos que esse é um risco que eu não corro, pois sou bagunceira à beça!).
Estava tudo correndo bem, dentro dos conformes e eu já tava até compartilhando algumas dicas com o pessoal aqui de casa quando, lá no último parágrafo da página 63 me deparo com a seguinte pérola:
“ As mulheres devem vestir peças femininas e elegantes para dormir (...). Sim, dormir com roupas velhas é confortável, mas não é nem um pouco atraente – e isso tem um enorme impacto em sua autoimagem e, consequentemente, em sua autoestima. ”
(Marie Kondo- A mágica da arrumação – A arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida)
Acredito que ela deve saber do que fala quando se trata de organização, mas eu tô até agora tentando entender o que a roupa que eu visto pra dormir tem a ver com minhas habilidades de manter uma casa arrumada. E, ainda pior, quem é você, moça que nunca me viu na vida, pra me dizer como eu sou sexy ou não e qual roupa eu devo vestir pra dormir?
Esse trecho do livro foi tão impactante que eu simplesmente não consegui ignorar e continuar a leitura. Não me considero nenhuma feminista radical, não sou associada a nenhum movimento, mas eu fiquei pensando em mil coisas e no quanto as palavras de uma autora de best-seller podem influenciar mentes minimamente vulneráveis.
Primeira coisa: autoimagem e autoestima são conceitos relativos. Toda mulher gosta de se sentir bonita e confiante, mas será que todas se sentem assim ao usar roupas "elegantes" pra dormir? Eu espero o ano inteiro pra usar meu pijama de flanela estampado com ovelhinhas (ooiiin) e se eu ainda não usei ele pra dormir com meu namorado foi por falta de frio.

Ursinhos Carinhosos, Flinstones, Mafalda e Ovelhinhas: Minha coleção de pijamas sexy!

Segunda coisa: ninguém tem o direito de te dizer o que é certo ou errado pra você se sentir bem. Se você é feliz usando make todo dia, ótimo! Se você é feliz de cara lavada todos os dias, ótimo também! Isso vale para tudo: salto alto, camisolas sexies, maquiagem, roupas e mil outras coisas do universo feminino que não precisam fazer parte do universo de cada mulher por aí.
Terceira coisa: aceite-se e se ame muito! Se tem um único conselho que me sinto no direito de dar é esse, porque ele vai ser muito útil durante toda a sua vida. Todo mundo tem coisas que gostaria de mudar, seja no seu corpo ou na sua vida de um forma geral e tem dias que a gente tem vontade de quebrar os espelhos por aí. Mas o que temos mesmo que quebrar são os estereótipos, as forminhas já prontas onde a gente passa a vida tentando se encaixar em alguma (ou algumas) dela (s).

Eu sendo muito feliz com meu pijama de ovelhas

Quarta coisa: já que estamos falando de tolerância, vale lembrar que a moça que  escreveu o livro é japonesa e lá existe uma coisa muito forte sobre como as mulheres devem ser femininas. Eu respeito (e adoro) muito as diferenças culturais que existem por aí nesse mundão maravilhoso, mas acho que se o livro foi traduzido e levado a vários países, inclusive ocidentais, valia a pena manter o texto só na parte de "como organizar sua casa".
Resumindo bora ser feliz, cada um do seu jeito, cada um com suas manias.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Reflexos reflexivos de uma profunda reflexão

ALERTA: Não leia procurando coerência textual (Ou seria coesão? Sempre confundo as duas).

Tem dias que a dor é maior que a alegria. Nesses dias, parece que o mundo gira em câmera lenta, como se o mundo estivesse girando mais devagar, 24 horas passando como se fossem 48. O tempo se estende dobrado, não pra fazer a gente sentir mais dor, mas pra fazer a gente ir dormir mais leve, pois teve o dia inteiro para digerir essa dor.
Nos dias mais cinza o coração fica meio derretido e nossa velha mania de enterrar tudo nos faz seguir. E por cima da dor jogamos trabalho, muito trabalho “pra não pensar”, vamos ver um filme de comédia pra “distrair”, contamos piadas, damos sorrisos, risos e gargalhadas. Porque ninguém quer ver outra pessoa triste. Mas quem foi que disse que é feio estar triste? Quem foi que disse que tristeza é digna de pena?


A gente vai inventando comportamentos e separando eles em categorias, o que é e o que não é aceito. O que pode e o que não pode. Mas quem foi que disse que outra pessoa pode chegar e dizer como devo ou não devo sentir o que sinto? Cada um tem um jeito de sentir e todos eles devem ser respeitados. Quem foi que inventou essa história que lugar de chorar é no chuveiro? De onde vem tanto medo de mostrar nossas fraquezas?  Essa necessidade de ser forte o tempo todo, e tudo invenção. De quem? Nossa!
Eu aqui, do alto dos meus 29 anos, aprendi que meu jeito de lidar com a dor e jogando ela pra fora de mim, o máximo que posso, o mais rápido que posso. Mas preciso primeiro mergulhar fundo, ir lá nas raízes e destrincha-las para só depois ir puxando cada fio bem devagar e aos poucos toda dor e tristeza vai se transformando em outros sentimentos. Alegria, saudade, beleza, reflexão.

Reflexo = reação do cérebro a um estímulo.
Reflexão= Concentração do espírito sobre si próprio, suas representações, ideias, sentimentos.

Me pego olhando para estas duas palavras, tentando extrair algo que seja bom, que traga esperança. E reflito sobre como os acontecimentos do mundo refletem sobre mim. Como posso transformar tristeza em alegria? A resposta veio rápido: através de exemplos.
Talvez a vida seja um só, talvez não. Mas de uma forma ou de outra, eu não me lembro de nenhuma outra vida que vivi além dessa e acho que por isso o maior exemplo que eu posso seguir é de viver essa vida aqui do melhor jeito possível.  Acontece que o melhor jeito possível pra mim, pode não ser o melhor jeito possível pra você e tá aí a mágica do ser humano: somos todos diferentes, porém iguais.
Portanto, para não cair aqui num texto cheio de conselhos de auto-ajuda, de pode e não-podes, do tipo “como levar uma vida sem arrependimentos”, vou dizer uma única coisa que é piegas pra caramba, mas é comum a todos. Viva uma vida com amor!
A gente se deixa engolir pela rotina, pela correria, pelas coisas tão pequenas e esquecemos daquilo que é maior, o que é realmente importante. Mas o que é realmente importante? Ah, não sou eu que vou te contar e estragar toda a surpresa de descobrir você mesmo tudo aquilo que faz o seu próprio mundo girar mais rápido (ao contrário dos dias de dor, nos dias de alegria ele gira alucinadamente rápido)!
Deixo aqui um dos clipes mais fofos da música brasileira e uma letra inspiradora, para que a gente não viva de "queria", "devia" e "se".



E você? O que faz seu mundo girar mais veloz?

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Resolutions- sobre listas e realizações.

Existe aquela tradição de, todo início de ano, escrever uma lista: New Year’s Resolutions. Tá, mas a gente tá em julho. Porque eu tô falando de ano novo? Estaria bêbada/ Desorientada após bater a cabeça? Drogada?

Talvez. 

Mentira.

Vamos à explicação coerente (será?): na semana passada há 3 semanas, começamos o segundo semestre de 2015 e nesse mesmo dia eu me dei conta que havia cumprido uma das minhas metas de 2015. E olha que eu só fiz minha lista lá pra fevereiro, eu acho. Muito orgulhosa da minha proeza, afinal, apesar de gostar muito de listas eu não me lembro de muitas vezes ter escrito uma lista real de metas para um ano. Até porque ficar milionária, famosa e casar com o Adam Levine não pode ser considerado uma lista real, né?

Então, esse ano eu resolvi jogar limpo comigo mesma e fazer uma lista modesta, mas não menos digna de me dar orgulho no fim do ano. 5 itens apenas, todos passíveis de serem realizados em um ano, pois dependem muito mais da minha vontade (e um pouco de Money) do que do acaso, da conspiração do universo ou da boa vontade de outras pessoas. Isso é muito importante, afinal, a lista é minha e porque alguém iria querer participar disso só pra que eu me sentisse bem? Mas uma ajudinha de vez em quando é válida, então eu escolhi um item para ser compartilhado e é sobre este item que eu vou falar aqui: conhecer 10 novos lugares até o fim do ano.

Isso quer dizer fazer 10 viagens em um ano? I wish! Lembra de fazer uma lista mais simples?  Estou falando de restaurantes, praias, lugares que nuca fui na minha própria cidade e, quem sabe, eu consiga espremer uma viagenzinha no meio do caminho? Basicamente, vale tudo (opa, péra!). Daí que se você ainda tá se perguntando o que me faz escrever sobre isso em julho? Porque euzinha consegui atingir esta meta already! Eeee, palmas pra mim!

Essa é a minha lista até agora! 

E porque eu tô aqui compartilhando esse feito? 

1-      Porque sou exibida. (hahah não resisti a uma piadinha ridícula)

2-      Eu queria um bom motivo pra voltar a escrever (sim, eu já escrevi um dia)

3-      Porque acho que seria legal mostrar que sim, é possível cumprir uma lista dessas que ao longo do ano a gente esquece que fez.

A minha está guardada na minha gaveta do trabalho e eu vou abrir no dia 31/12 pra fazer aquele belo check. (Espero conseguir realizar tudo até lá). 


Daí eu pensei, pensei e cheguei à conclusão que ficou muito fácil e resolvi recriar a meta e dificultar mais um pouquinho. Reparei que mais da metade dos lugares se tratava de lugares para comer. Por isso, para não transformar esta meta em uma comilança sem fim, a ideia é dividir a lista em duas:

15 Lugares para comer (bares, restaurantes e feiras gastronômicas) e 10 lugares para visitar (praias, museus , cidades). Assim o negócio fica mias interessante, porque comer a gente come todo dia, mas conhecer novos lugares pra passear muitas vezes bate aquela preguicinha...

Bom, esse foi meu post de retorno e conto com vocês pra divulgar este espaço, curte aí e comenta aqui embaixo com dicas de lugares pra eu completar minha lista (aqui no Rio!). 😊

Ferradurinha- Búzios

Restaurante Landhaus