quarta-feira, 22 de julho de 2015

Reflexos reflexivos de uma profunda reflexão

ALERTA: Não leia procurando coerência textual (Ou seria coesão? Sempre confundo as duas).

Tem dias que a dor é maior que a alegria. Nesses dias, parece que o mundo gira em câmera lenta, como se o mundo estivesse girando mais devagar, 24 horas passando como se fossem 48. O tempo se estende dobrado, não pra fazer a gente sentir mais dor, mas pra fazer a gente ir dormir mais leve, pois teve o dia inteiro para digerir essa dor.
Nos dias mais cinza o coração fica meio derretido e nossa velha mania de enterrar tudo nos faz seguir. E por cima da dor jogamos trabalho, muito trabalho “pra não pensar”, vamos ver um filme de comédia pra “distrair”, contamos piadas, damos sorrisos, risos e gargalhadas. Porque ninguém quer ver outra pessoa triste. Mas quem foi que disse que é feio estar triste? Quem foi que disse que tristeza é digna de pena?


A gente vai inventando comportamentos e separando eles em categorias, o que é e o que não é aceito. O que pode e o que não pode. Mas quem foi que disse que outra pessoa pode chegar e dizer como devo ou não devo sentir o que sinto? Cada um tem um jeito de sentir e todos eles devem ser respeitados. Quem foi que inventou essa história que lugar de chorar é no chuveiro? De onde vem tanto medo de mostrar nossas fraquezas?  Essa necessidade de ser forte o tempo todo, e tudo invenção. De quem? Nossa!
Eu aqui, do alto dos meus 29 anos, aprendi que meu jeito de lidar com a dor e jogando ela pra fora de mim, o máximo que posso, o mais rápido que posso. Mas preciso primeiro mergulhar fundo, ir lá nas raízes e destrincha-las para só depois ir puxando cada fio bem devagar e aos poucos toda dor e tristeza vai se transformando em outros sentimentos. Alegria, saudade, beleza, reflexão.

Reflexo = reação do cérebro a um estímulo.
Reflexão= Concentração do espírito sobre si próprio, suas representações, ideias, sentimentos.

Me pego olhando para estas duas palavras, tentando extrair algo que seja bom, que traga esperança. E reflito sobre como os acontecimentos do mundo refletem sobre mim. Como posso transformar tristeza em alegria? A resposta veio rápido: através de exemplos.
Talvez a vida seja um só, talvez não. Mas de uma forma ou de outra, eu não me lembro de nenhuma outra vida que vivi além dessa e acho que por isso o maior exemplo que eu posso seguir é de viver essa vida aqui do melhor jeito possível.  Acontece que o melhor jeito possível pra mim, pode não ser o melhor jeito possível pra você e tá aí a mágica do ser humano: somos todos diferentes, porém iguais.
Portanto, para não cair aqui num texto cheio de conselhos de auto-ajuda, de pode e não-podes, do tipo “como levar uma vida sem arrependimentos”, vou dizer uma única coisa que é piegas pra caramba, mas é comum a todos. Viva uma vida com amor!
A gente se deixa engolir pela rotina, pela correria, pelas coisas tão pequenas e esquecemos daquilo que é maior, o que é realmente importante. Mas o que é realmente importante? Ah, não sou eu que vou te contar e estragar toda a surpresa de descobrir você mesmo tudo aquilo que faz o seu próprio mundo girar mais rápido (ao contrário dos dias de dor, nos dias de alegria ele gira alucinadamente rápido)!
Deixo aqui um dos clipes mais fofos da música brasileira e uma letra inspiradora, para que a gente não viva de "queria", "devia" e "se".



E você? O que faz seu mundo girar mais veloz?

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