domingo, 1 de agosto de 2010

Um pouco de música

Minha casa é cheia de música, assim como minha vida. Pra quem cresceu no meio de amigos músicos, nada mais normal. Aqui eu escuto de tudo um pouco, mas o que me faz vir aqui escrever sobre música nessa noite de domingo é o sentimento que cada músico ou banda me faz sentir, a impressão que me deixa na alma e no coração.
Marisa Monte me deixa romântica, dá vontade de sair por aí dizendo e cantando o meu amor, o que é estar apaixonada. Lenine me dá sede de conhecimento, vontade de estudar. Não necessariamente naquele mesmo instante, deu pra entender?! Teatro Mágico me inspira, me faz poetisa, bailarina, vontade de fazer rima. Jason Mraz energiza, é impossível não se animar ao ouvir logo de manhã "Wake up everyone. How could you sleep in a time like this?". Chimaruts a gente ouve no carro indo pra praia e sonhando com a tão esperada viagem a Bali. Beyoncé (sim! Beyoncé!) é só pra dançar, arrastar a mesa e queimar umas calorias. De preferência com a companhia da Débora! Aí tem o bom e velho Rock and Roll, dos Beatles a Pearl Jam, passando por Strokes, Guns n' Roses, The Killers e The Smiths. O Rock tras vários sentimentos variados, misturados, bagunçados. Dá vontade de cantar, de entrar numa bolha, de pegar a estrada (de asfalto, não de nuvem!) vendo a paisagem passar, as placas contado a distância e a história. E chegar sabe lá aonde, mas o importante é ir e não chegar.
Los Hermanos dá saudade. Saudade de tudo, não dá pra explicar. E de herança ficou Marcelo Camelo no "Sou" e a maravilhosa Little Joy do Amarante. O que me lembra uma frase que se encaixa perfeitamente no fim do parágrafo acima: "E onde a sorte há de te levar. Saiba o caminho é o fim mais que chegar".
Música brasileira acaba reinando por aqui, pra matar a saudade, relembrar momentos e setir a sonoridade que só o nosso idioma, o português brasileiro, tem.
Não vejo meu mundo sem música, não o meu. Como se diz por aí, a vida deveria ter trilha sonora.
A minha tem!

3 comentários:

  1. Música é tudo. E aposto que vc escreveu este post ouvindo música! :P
    Tem um filme que se chama "Casa de areia", que é com a Fernanda Montenegro e Torres. Elas passam a morar tipo num deserto pq se perderam numa viagem e tal e ficam anos morando lá. Só que a filha volta para a casa e quando volta para visitar a mãe traz uma caixa de música para ela ouvir, pois qdo a filha perguntou do que ela mais sentia falta ela disse que era de música. Nossa, a cena é emocionante! Ela velhinha, com os olhos cheios de lágrima chorando ouvindo música após anos sem ouvir. Me dei conta da dimensão que música tem em nossas vidas.

    Ju, soube do seu tombo. Toma cuidado menina! Mas que bom que vc está bem. Se cuida!
    Bjs,
    Paula

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  2. Vim aqui e li uns 3 posts que não fiquei sabendo que tinham sido escritos, hein dona Juliana. Quero saber sempre que esse blog for atualizado!
    =)

    Quanto ao dilema, a vida é assim né? Nos coloca um monte de perguntas e duvidas e nos ficamos aqui sofrendo tentando achar a resposta certa, encontrar a melhor atitude para cada situação. Cruel.

    Música: meu modo de ver a música mudou muito depois que me envolvi com um música, como sabe, aprendi a prestar atençao no tempo, nos arranjos, na frase de cada instrumento. Isso é chato. É muito melhor fazer assim como vc diz: fechar o olho e sentir! apenas sentir.

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  3. oo Dona Helena, sempre aviso no twitter!

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